quarta-feira, 16 de março de 2011


Fotografias de Juan Gutierrez relacionadas à Revolta da Armada:


Fotografia de Marechal Floriano Peixoto e soldados revoltados, além de unidades da Marinha, que promoveram a Revolta.

Fortaleza de São José (ilha das Cobras).


Canhão “Withworth” na Fortaleza de São João.
Portão de entrada da Fortaleza de São José, ilha das Cobras, 1894. Juan Gutierrez.
A construção apresenta danos provenientes do bombardeio, durante a Revolta da Armada.
A ilha das Cobras fica situada diante do Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro,
desde o período colonial, sendo a principal instalação naval do país.


Postagens de Isabelle n13 8E.

Juan Gutierrez - Isabelle n13 8E

  
       Juan Gutierrez de Padilla foi um fotógrafo, retratista e paisagista espanhol. Nasceu em 1859 e faleceu em 1897. Ele produzia os primeiros processos fotográficos, como daguerreótipos e ambrótipos. Realizou várias obras, principalmente no Rio de Janeiro (Brasil), sendo divididas em duas séries que retratam diversos bairros, panoramas da cidade e arredores, reproduzindo sua arquitetura e cotidiano e, por sua vez, a documentação mais importante, a Revolta da Armada (um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil, apoiado pela oposição monarquista contra o governo do Marechal Floriano Peixoto) que ocorreu na Baía de Guanabara entre 6 de setembro de 1893 e 13 de março de 1894; que foram retratadas, em suas fotografias, as fortificações, soldados, o armamento utilizado e a cidade prejudicada pelos combates mais violentos que presenciara, porém não fotografara cenas do embate.
      Em 1880, tornou-se proprietário da Photographia União, no Rio de Janeiro e no dia 3 de agosto 1889, recebeu o título de Fotógrafo da Casa Imperial. No ano de 1896, ocorreu a publicação de anúncios na imprensa local e a exposição de seus trabalhos na Associação Comercial.
     As imagens capturadas pelo artista, relacionada a "Revolta da Armada" são consideradas, do ponto visto de técnico, os melhores registros de um conflito armado realizado no Brasil. As fotografias são utilizadas para o estudo da transição do período Imperial para o Republicano. Atualmente, estas integram o acervo Histórico Nacional.                                                     

Ilustração de Fortaleza de São José (Urca), retirada por Juan, pelo processo daguerreótipo.



Franz Keller

Franz Keller-Leuzinger (1835-1890) nasceu e morreu na Alemanha. Era fotógrafo, desenhista, pintor e engenheiro. Chegou ao Brasil em 1856, para construir uma estrada de ferro na Região da Amazônia. Leuzinger adicionou esse nome ao seu por causa do pai de sua esposa, George Leuzinger, e, por ter adicionado Leuzinger ao seu nome, tornou diretor da Casa Leuzinger, um departamento fotográfico, em 1860. Em 1865, viajou pelo Alto Amazonas com seu amigo, também alemão, o fotógrafo August Frisch. Franz Keller registrou em desenhos aspectos da história, da arqueologia e dos costumes locais. 




Fotograma de Franz Keller Leuzinger com índios 1867


Laura G. F. Vattimo n18 8E

Benjamin R. Mulock-Vitória F. Flosi n33 8E

O Ingles Benjamin Mulock atuou na Bahia entre 1858 e 1861 a serviço de uma companhia Inglesa.Na época em que Mulock veio para o Brasil, as primeiras ferrovais estavam sendo construídas no Brasil, por isso fotografou muitas ferrovias.Como muitos pioneiros na fotografia, Mulock soube transformar, a construção de ferrovias em chances de fotografias além de fotografar as ferrovias Mulock também fotografou aspectos urbanos.Para os fotografos da época de Mulock as ferrovias eram grandes inspirações para os fotografos, já que era uma inovação da época.

Adolpho H. Volk - Karem nº16 8E

Adolpho H. Volk foi um dos primeiros fotógrafos a se estabelecer em Curitiba e, em 1881, a imprensa já o conhecia.
Volk tinha um laboratório bem provido e equipado com as melhores máquinas disponíveis no mercado europeu, executava todos os gêneros de fotografia então conhecidos. Em seu estúdio, ele podia criar cenários e tinha oito metros de fundo de paisagem, representavam algo não visto ainda nessas paragens, que, certamente, foi algo que despertou o desejo e a curiosidade de se deixar retratar.
A importância de Adolpho Volk foi de consolidar a fotografia e influenciar vários outros fotógrafos.

Vista geral de Curitiba em 1900, apresentando números do crescimento populacional - Adolpho Volk


Geoge Leuzinger- Cristina n5 8E

George Leuzinger nasceu em 1813 na cidade de Cantão de Glaris, Suíça e morreu em 1892 em Rio de janeiro, não se sabe o dia e o mês de seu nascimento.
George Leuzinger mudou-se para Rio de Janeiro em 1832 e foi um dos primeiros fotógrafos do Rio de Janeiro. Realizou várias fotografias de paisagem da cidade e das regiões serranas de Rio de Janeiro.
É proprietário da casa de Leuzinger que começou como papelaria, depois virou oficina de gravura, tipografia e litografia e na metade da década de 1860 instala-se como ateie fotográfico. A Casa Leuzinger destaca-se como centro de divulgação de um repertório de paisagens do país e casa editorial.
Ao longo de sua vida, ilustra o livro Viagem ao Brasil e publica o livro Catálogo da Exposição de História do Brasil.
Participa de quatro edições da Exposição Nacional, no Rio de Janeiro, e de algumas Exposições Universais.

Passeio Público (Rio de Janeiro, RJ) , ca. 1865
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Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, RJ)
Fontes:

sábado, 12 de março de 2011

Auguste Stahl- Patrick Nº24 8E

Auguste Stahl, nasceu em Alsácia em1824 em 23 de maio e morreu em em sua cidade natal,Alsácia, em 30 de outubro de 1877. Desembarcou em Recife em 1853, a bordo do navio Thames, da Mala Real Inglesa.

 Atuou em Pernambuco até 1861, depois transferiu-se para o Rio de Janeiro onde abriu um estúdio, associado ao fotógrafo Germano Wahnschaffe em1862, ano em que ambos receberam o título de Fotógrafos da Casa Imperial .

É um dos melhores fotógrafos paisagistas a atuar no Brasil durante o século XIX. Tendo registrado diversos aspectos dos estados de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Documentou ainda a construção da segunda estrada de ferro brasileira, a Recife and S. Francisco Railway (ligando Recife à cidade do Cabo). É conhecido também por ter retratado o cotidiano do negro escravo.

Além disso, Auguste Sthal está entre os onze fotógrafos mais importantes da fotografia paisagista. Quando em sua época, todo mercado fotográfico estava voltado para o retratismo, já ele estava para o paisagismo, além de ter retratado o cotidiano do escravo negro.


 Webgrafias: http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Stahl
        
   http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1197&cd_item=1&cd_idioma=28555



Primeira Locomotiva de Pernambuco, na E. F. Recife & S. Francisco Railway, 1858
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Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Goiana, PE), 1858
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